10 dezembro 2010

O CIRCO LIVRE DA BAHIA - IX - ROLA ROLA




Danda era o nome da circense que apresentava o número do rola-rola, que constava de uma tábua colocada sobre um cilindro como exercício de equilíbrio.
Ela o fazia sobre uma mesa, para correr riscos (rsrsrs).
Na foto temos Danda e a contorcionista, esta  dançando de botas.
Podemos ver pela foto a lona rasgada , cheia de furos; os rasgos, e os mastaréus frágeis e podres.
O picadeiro-palco e o pano de fundo já haviam sido remediados por nós antes de partirmos para a reforma completa.
Lembrei-me hoje de fato curioso: por chamar-se Circo Teatro Livre da Bahia os espectadores, geralmente das classes C e D,  pensavam que era um circo "livre", ou seja : de mulheres peladas e orgias sexuais.
Saíam decepcionados.
Quanta distância entre a nossa linguagem e a deles.

Um comentário:

  1. Quanta distância!
    E é isso que dá colorido à existência, os múltiplos, diria até
    infinitos pensares sobre o mesmo tema.
    Ah, como me lembro dos circos do tempo de eu menina... como tudo era mágico, enternecedor, respirava alegria, as músicas, os palhaços, os malabaristas, ah eu sempre quis lidar com os malabares! queria ser trapezista, caramba! como eu queria! Mas entre o eu querer e o eu não sentir medo de altura, quanta distância!...

    Sou fã do circo, sou apaixonada pela arte circense,
    perto da minha cidade, em Toledo, no oeste do PR,há uma escola de Circo. Eu fico de cara com os saltimbancos, os mágicos, a turma do GRD fazendo aquelas coisas todas que eu queria fazer, e que haverei de fazer numa outra vida,
    - se houver. rss

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